sábado, 12 de junho de 2010

Jogadores Aclamados pela Torcida que não foram às Copas


2010 – Ronaldinho Gáucho
O nome de Ronaldinho Gaúcho voltou a ser pedido para integrar a seleção brasileira após a boa temporada pelo Milan. O meia não vinha atuando bem noss últimos anos e foi perdendo espaço entre os comandados por Dunga. Em 2009, ele só foi titular em duas oportunidades, mas decepcionou no amistoso contra a Itália e no jogo com o Equador pelas Eliminatórias. Ronaldinho só entrou na lista dos “reservas de luxo” para a Copa.


2010 - Neymar
O lobby pela convocação de Neymar foi crescendo juntamente com o desempenho do jogador na temporada 2010. O atacante santista marcou 14 gols no Campeonato Paulista e foi eleito o melhor jogador da competição. A pressão para que o jovem fosse chamado não ficou restrita aos torcedores. Ronaldo pediu a convocação dos Meninos da Vila. Até Messi estranhou a ausência de Neymar e Ganso na lista divulgada pelo treinador.


2010 - Paulo Henrique Ganso
A expectativa pela convocação terminou quando o telão não mostrou a foto de Paulo Henrique Ganso. O jogador não disputou nenhuma partida com a camisa da seleção brasileira profissional, mas esperava ser chamado para a Copa pelo desempenho este ano. O meia, vice-campeão mundial sub-20 em 2009, marcou 11 gols no Paulistão e é considerado o maestro do Santos. Se o nome do paraense não apareceu entre os 23 convocados, ele está entre os sete suplentes.



2006 - Alex
A convocação Alex foi pedida por torcedores em 2006, mas Carlos Alberto Parreira não chamou o meia para a Copa do Mundo da Alemanha. É verdade que no caso de Alex não houve um “clamor popular” como ocorreu quatro anos antes para que Romário defendesse o Brasil. Mas o habilidoso jogador entrou na lista dos atletas que nunca disputou um Mundial. Com a seleção brasileira, foi campeão da Copa América duas vezes - em 1999 e 2004.


2002 - Romário
Em 2002, a torcida pediu a volta de Romário, com 36 anos, à seleção brasileira. O atacante havia sido o artilheiro dos dois últimos campeonatos brasileiros (2000 e 2001). O Luiz Felipe Scolari não ouviu os apelos e Romário ficou fora da lista para a Copa do Mundo de 2002. Essa não foi a única decepção do Baixinho às vésperas de uma Copa do Mundo. Em 1998, quando o sonho era formar a dupla Ro-Ro (Ronaldo e Romário) num Mundial, ele sofreu uma lesão no tornozelo e foi cortado. O volante Emerson foi convocado para a vaga.



1994 - Rivaldo
Rivaldo disputou sua primeira Copa do Mundo, em 1998. Porém, a primeira oportunidade poderia ter surgido em 1994, já que o meia defendeu o Brasil em 1993. No entanto, o pernambucano não teve uma boa participação no Paulistão-94 e não integrou o grupo convocado por Parreira para o Mundial dos Estados Unidos. Depois dessa tristeza, o jogador foi vice em 1998 e conquistou o título em 2002.



1990 - Neto
Muitos acreditavam que Neto seria convocado para a Copa do Mundo da Itália, mas o jogador não foi chamado por Sebastião Lazaroni. O técnico optou por levar Tita e Bismarck, ambos do Vasco. O hoje comentarista acredita que o resultado do Brasil na Copa – eliminação nas oitavas de final pela Argentina - não seria diferente caso estivesse no Mundial de 1990. Mas o ex-jogador acha que não ter sido convocado foi bom para ele, já que até hoje ele responde sobre não ter sido chamado. Neto passou a ser chamado pelo novo técnico da equipe, Paulo Roberto Falcão, após o fracasso na Copa.



1978 - Falcão
Falcão era o preferido da imprensa e da torcida para jogar a Copa do Mundo de 1978, na Argentina, mas ficou de fora da lista de Cláudio Coutinho. O técnico convocou Chicão, do São Paulo, para a vaga que seria do jogador do Internacional. “Eu não me lembro se havia um clamor popular, nas ruas, pela minha convocação. Mas no meio do futebol todo mundo me considerava um jogador pronto para disputar a Copa, e eu sabia que merecia ir. Eu deveria ir”, afirmou à coluna de André Kfouri no Lance! O jogador já defendia a equipe nacional desde 1976 e era bicampeão brasileiro. Após essa decepção, o volante disputou as Copas de 1982 e 1986.


1970 – Toninho Guerreiro e Dirceu Lopes
Toninho Guerreiro, único pentacampeão do Campeonato Paulista - venceu três vezes pelo Santos (1967, 1968 e 1969) e duas vezes pelo São Paulo (1970 e 1971), não teve muitas oportunidades com a camisa da seleção brasileira. Ele só jogou duas vezes com a amarelinha, com duas vitórias e quatro gols marcados. O ex-artilheiro foi cortado às vésperas da Copa de 1970. Ele afirmava que foi preterido porque o Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici preferia Dadá Maravilha.


1970 - Dirceu Lopes
Dirceu Lopes foi convocado para as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1970, sob o comando de João Saldanha. A convocação do meia para o Mundial era dada como certa, porém com a mudança de técnico, ele ficou fora da lista de Zagallo. O jogador defendia a seleção brasileira desde 1967 até próximo da viagem para o México. Dirceu Lopes enfrentou o Chile três meses antes do início da competição. A imprensa de Minas Gerais criticou a saída do jogador afirmando que ele não foi chamado, assim como Toninho Guerreiro para dar lugar a Dadá Maravilha, o preferido de Médici.



1966 – Carlos Alberto Torres
Carlos Alberto Torres defendeu a seleção brasileira pela primeira vez no Pan-Americano de 1963, que reunia atletas amadores. Já defendendo o Santos, ele foi convocado ao lado de mais 47 jogadores para os treinamentos no Rio de Janeiro antes do início da Copa do Mundo de 1966. Vicente Feola chamou quatro laterais-direito: Djalma Santos, Fidelis, Murilo e Carlos Alberto. Murilo e Carlos Alberto foram cortados e não participaram do Mundial da Inglaterra. Carlos Alberto Torres deu a volta por cima ao ser o capitão do Brasil na Copa de 70, no México. O lateral ainda fez o último gol dos 4 x 1 da final diante da Itália.


1958 - Canhoteiro e Luizinho
Canhoteiro esteve três vezes na seleção brasileira: no Sul-Americano Extra de Lima, na Taça Oswaldo Cruz e na excursão preparatória para a Copa do Mundo de 1958. Porém, o jogador perdeu a vaga na Copa de 1958 para Zagallo e Pepe. Existem algumas suposições para explicar a ausência de Canhoteiro no time que conquistou o Mundial na Suécia. Uma das versões é que o jogador era boêmio. Outra diz que ele tinha medo de aviões. Há também uma explicação relacionada ao bairrismo, que diz que o fato de jogar em São Paulo e não no Rio foi um fator determinante para a sua carreira curta na seleção brasileira. O técnico Feola disse que deu várias oportunidades para o jogador.


1958 - Luizinho
Luizinho, destaque corintiano ao lado de Cláudio e Baltazar, disputou a primeira partida pela seleção brasileira em 1955. No entanto, o jogador teve poucas chances com a amarelinha. Em 1956, ele desabafou e disse que não jogaria mais pelo Brasil. Ele voltou à equipe no ano seguinte, mas ficou de fora da lista dos 22 convocados para a Copa do Mundial de 1958. Moacir, do Flamengo, foi chamado para a vaga dele. A ausência do “Pequeno Polegar” no grupo foi os corintianos vaiarem a seleção no último amistoso antes do embarque para a Suécia.



1950 – Cláudio
Cláudio Cristóvam de Pinho, maior artilheiro da história do Corinthians, ficou de fora da lista de convocados para a Copa do Mundo de 1950. O técnico Flávio Costa foi muito criticado pelos paulistas por não ter chamado o jogador para o Mundial. Para o lugar de Cláudio, o médio volante Alfredo, do Vasco da Gama, foi convocado. O corintiano acreditava que jogaria a competição porque apenas um ano antes, havia sido campeão sul-americano com a seleção brasileira. Durante o jogo com a Suíça, no Pacaembu, a torcida mostrou o descontentamento pela ausência do atleta




1930 – Friedenreich
Uma das primeiras ausências sentidas na seleção brasileira aconteceu na Copa do Mundo de 1930. Devido a uma divergência entre a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e a Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA), os paulistas não foram chamados para o Mundial, no Uruguai. Arthur Friedenreich era um dos principais jogadores em atividade no futebol brasileiro, embora já tivesse 38 anos. O atacante marcou 554 gols em 561 partidas, e teve uma média de gols de 0,99 gol por partida.

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